O ano chegou ao seu final. É Natal. O novo ano que chega anunciando expectativas - boas, sempre boas. Tudo é repetitivo. Os trezentos e sessenta e cinco dias - e um pouco mais - que marcam o período que chamamos ano, repetem-se na vida das pessoas, as quais, muitas vezes, não percebem que não é a simples virada de página no calendário que irá mudar uma vida. É necessário muito mais: dedicação, esforço, busca, fé ...
Às vezes, somos esforçados, dedicados, temos fé na vitória, mas percalços alheios à nossa vontade nos impedem de atingir nossas metas. A doença de um familiar, a perda de parente, a nossa natureza humana que nos torna por momentos frágeis e sem forças para caminhar, ...
Mas nada disso importa quando somos avaliados. Isso não pesa na balança quando no outro prato estão o interesse pessoal ou de agradar a terceiros, ou quando a superioridade do avaliador não está sujeita a sentimentos. O comprometimento do avaliado fica prejudicado quando não se avalia sua competência. Ah, se pudéssemos, como líderes, avaliar nossos liderados como pessoas, seres humanos formados de corpo e alma, mente e coração. Nossas avaliações seriam mais sensatas e mais justas, e todos, num encerramento de produção, em qualquer nível de trabalho, poderiam passar um Natal mais feliz, sabendo que, embora não tendo alcançado metas almejadas, seu profissionalismo foi reconhecido e novas chances lhe são abertas.
Feliz Natal a todos. Aos vencedores e àqueles que ainda serão vencedores.