É POSSÍVEL VENCER PROBLEMAS
QUE CAUSAM DANO À FAMÍLIA
Um dia, ouvi de um palestrante, um exemplo que me causou a possibilidade de refletir, e o repasso, para que possamos pensar juntos: “Imagine um carro velho ao qual se aplicam uma boa lavagem e lustro. A pintura vai ficar brilhando. Parece novo! Mas, e a ferrugem que o corrói e que está escondida?”
Assim são algumas famílias, infelizmente. Por baixo do sorriso e de uma aparente tranquilidade, graves problemas lhes consomem. O medo e o sofrimento são uma constante em certas vidas.
E um desses corrosivos da paz familiar é a violência doméstica.
O primeiro ato de violência doméstica da história foi o que envolveu os irmãos Abel e Caim (Gên.4:8) e esta é uma herança que a humanidade recebeu. De lá para cá, são comuns os registros de maridos que agridem esposas, pais que espancam filhos, filhos que maltratam e abandonam pais idosos.
A vergonha e o sentimento de culpa machucam mais que as pancadas recebidas. Filhos que presenciam ou são vítimas de violência doméstica muitas vezes se tornam violentos quando constituem a própria família.
Certos atos de violência moral causam muito maior dano que o físico. Ela se manifesta no abuso verbal, na palavra. Provérbios 12:18 fala em palavras que machucam como “estocadas duma espada”. Insultos, gritos, palavrões, crítica constante, ameaças de violência física são exemplos de “estocadas”. É a violência emocional, que causa graves feridas e que na maioria das vezes passam despercebidas daqueles que rodeiam o agredido. Nesses casos, o agressor veste uma capa de “gente boa”: na frente dos outros fala macio e quando está a sós com a família tudo é causa para reclamações ou ofensas.
É por isso que as marcas não são percebidas, porque elas são internas; estão na alma, lá no profundo do ser humano, atingindo seu ego, sua personalidade.
Muitas são as possíveis causas de danos à família: desemprego, vícios, desentendimentos no trabalho ou no trânsito, as liberalidades sociais. Mas, o que é mais importante? Manter a paz e a harmonia na família, no lar, ou ficar pensando nos problemas ou nas facilidades sociais que levam o indivíduo à perdição?
Assim, conhecendo os problemas que afetam a família, ou suas possíveis causas, resta-nos lutar para combatê-los. Não devemos passar verniz sobre a ferrugem, mas, de preferência, não tornar a ferrugem pública. O amor de Deus ensina como fazê-lo. E a potente arma a ser utilizada é a oração.
O AMANHÃ
“Não andeis cuidados quanto à vossa vida” é a recomendação bíblica que se encontra em Mateus 6:25.
É comum que nos preocupemos com o amanhã, e simplesmente por sermos humanos e vivermos em sociedade todos nós somos preocupados com o futuro.
Constantemente estamos pensando, planejando, arquitetando algum plano para melhorar a vida de nossa família; para mudar, facilitar ou modernizar nossos métodos de trabalho. Preocupamo-nos com quem serão os próximos governantes ou com a maneira como eles agirão.
Assim, estamos sempre visando o amanhã e isto é normal na vida do homem e não é anti-bíblico, pois o que é condenado são as atitudes que afastam o homem de seu Criador, como a busca incessante de bens materiais e de auto-adoração, a dedicação exclusiva às coisas terrenas e a preocupação angustiosa, de onde surgem a ambição e a cobiça.
Podemos desejar ser vencedores. Por que não? Querer vencer. Querer o bem para si ou para outrem. Querer o melhor não é pecado. O pecado está na forma que muitos usam para alcançar seus objetivos.
Por isso, deseje vencer!
Busque ser vencedor!
Mas acima de tudo, busque se espelhar naquele que o criou à sua imagem e semelhança, pois só ele pode orientá-lo a como se preocupar com o futuro sem entrar em conflito com a orientação bíblica.