O mundo é um jardim, e o seu jardineiro é próprio idealizador e criador – Deus. Sua idéia, certamente, era manter o lugar lindo e maravilhoso, livre de problemas e da dor. Mas o pecado, surgido através da desobediência, fez com que aquele lugar não mais tivesse a característica, que nós, humanos, imaginamos, de um paraíso. O bom jardineiro ainda hoje luta para diminuir os espinhos, e chora quando as rosas murcham, caem, se desfolham antes da hora.
Por acaso, não é assim o nosso trabalho?
Nós, professores, também não idealizamos o nosso trabalho, querendo que cada turma de alunos, com que trabalhamos, seja destaque, seja a melhor? Que cada aluno pudesse ser avaliado por outros e mostrasse grau máximo de aproveitamento?
Nossos alunos são as flores; a escola é o jardim; nós somos o jardineiro. Não somos o Criador, por isso nossas esperanças às vezes se esvaem, e nos sentimos fracos, vazios.
Quantas vezes nos questionamos quanto à qualidade de nosso trabalho, quando sabemos de ex-alunos que enveredaram por caminhos escusos, a despeito de toda a orientação que lhe passamos, ou que procuramos lhes deixar como herança.
Mas, da mesma forma como na obra divina muitas flores permanecem vivas, e muitas sementes germinam gerando novos frutos e flores, na nossa obra como educadores também muitas glórias existem – às vezes elas passam despercebidas, ou até nem ficamos sabendo. Muitos que estavam se dirigindo para o lado inverso da verdade retomam suas vidas, e muitos há que confessam lembrar de nossas palavras.
Então, vale a pena continuar cultivando essas mentes que a Providência Divina coloca em nossas mãos. Nossa missão é muito séria. Jesus ensinou desde criança, e seu ensinamento maior é o amor, que gera o perdão. Assim, a despeito de tudo que sofremos como professor, vale a pena tudo que fazemos se nisso estiver o nosso coração.
Dia do Professor – outubro de 2008
Georgina Rozado Machado
aposentada em 13/10/08
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